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COMPRANDO A AMAZÔNIA

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Mensagem por Canedo Qui Mar 31, 2011 8:35 pm


Há algum tempo, a gigante InBev, líder do mercado cervejeiro mundial, em parceria com a Editora Abril, aderiu a uma ferramenta do marketing inovadora, porém ainda pouco utilizada. Trata-se do ARGs (Alternate Reality Games), que convidou os consumidores do Guaraná Antárctica a participarem de um jogo virtual para desvendar os mistérios envolvendo os segredos de produção do produto não-alcoólico mais vendido pela Ambev no país.

Neste mundo virtual, existiu também uma empresa vilã, chamada Arkhos Biotech, uma das maiores fabricantes globais de ativos vegetais para a indústria cosmética e farmacêutica, que para preservar seus interesses, queria a região do guaraná, a Amazônia, sob controle privado (Confira neste vídeo a mensagem do CEO da Arkhos).

Foram 5 meses de aventura, 9 websites e 50 milhões de embalagens do produto. Além disso, 350 mil pessoas trocaram entre si cerca de 15 mil mensagens para desvendar a trama.

O jogo virtual de tão real pregou uma peça até no Congresso Nacional, pois se discutiu na tribuna do Senado Federal a postura institucional do tal laboratório americano que fazia apologia a tão rejeitada internacionalização da Amazônia, mesmo nosso país tratando tão mal um dos seus maiores patrimônios.

Contudo, a ficção poderá virar realidade em um pequeno espaço de tempo. Recentemente, o Fantástico, da Rede Globo, noticiou a facilidade com que estrangeiros compram terras na floresta Amazônica, inclusive em áreas de preservação ambiental as quais são anunciadas, livremente, nos jornais da região.

A matéria revela um total descontrole sobre a aquisição de milhares e milhares de alqueires por não brasileiros que somam a destruição realizada por madeireiros, pecuarístas e agricultores.

Se esta situação continuar como está, quando o Brasil abrir seus olhos, a Amazônia não será mais sua!

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COMPRANDO A AMAZÔNIA Empty ELE PODE COMPRAR A AMAZÔNIA?

Mensagem por Canedo Qui Mar 31, 2011 8:54 pm

30/05/2008 - 18:23 - Atualizado em 02/07/2008 - 17:29

Ele pode comprar a Amazônia?

Quem é o milionário sueco Johan Eliasch, que entrou na mira do serviço secreto brasileiro por ter adquirido áreas de floresta para preservação
COMPRANDO A AMAZÔNIA 0,,14780628,00
O DONO DE TERRAS
Johan Eliasch diz ter investido na Amazônia por causa do aquecimento global.
Para a Abin, ele aproveitou lacunas na lei

A velha paranóia brasileira de que a soberania nacional na Amazônia está sob ameaça de potências estrangeiras e de ONGs ambientalistas acaba de ganhar um rosto. É o do milionário sueco Johan Eliasch, conselheiro para assuntos de meio ambiente do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown. Em outubro de 2005, Eliasch comprou 160.000 hectares de terras de florestas na região norte do país, uma área maior que a da cidade de São Paulo. Em seguida, criou a ONG Cool Earth (Esfrie a Terra), que tenta angariar doações para adquirir e conservar florestas na Amazônia. Numa palestra para seguradoras, Eliasch disse que US$ 50 bilhões seriam o bastante para preservar toda a Amazônia. Eliasch jamais levantou tal quantia e não há ilegalidade na posse de terras por estrangeiros na Amazônia, mas sua declaração atraiu para ele e suas terras os olhares da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o serviço secreto do governo brasileiro.

Num relatório de investigação, a Abin acusa Eliasch de ter comprado as áreas de floresta aproveitando-se de “lacunas do Direito brasileiro”. Não há nenhum registro fundiário em nome de Eliasch ou de sua ONG no Brasil. Mas registradas em nome de empresas nacionais como Floream e Empresa Florestal da Amazônia, todas as áreas estão, na verdade, sob a gestão de Eliasch. O relatório dos arapongas segue o mesmo tom das ácidas declarações recentes do presidente Lula contra editoriais de jornais como The New York Times, que questionaram se a preservação da Amazônia não é um assunto global. De acordo com o relatório da Abin, “tanto a compra de terras quanto a fundação da ONG partem do mesmo pressuposto de que países em desenvolvimento necessitam de intervenções externas para conservar as florestas tropicais”.

Eliasch nega ter pretendido em qualquer momento ferir a soberania nacional. “A Floresta Amazônica brasileira pertence aos brasileiros”, disse a ÉPOCA. Aos 46 anos, Eliasch é dono da companhia de materiais esportivos Head e é a 214a pessoa mais rica da Grã-Bretanha, segundo a lista do jornal britânico Sunday Times. Separado e pai de dois filhos adolescentes, ele mantém há seis anos um relacionamento com a socialite brasileira Ana Paula Junqueira. Os dois se conheceram num jantar de aniversário da modelo Naomi Campbell em Saint-Tropez, balneário no sul da França freqüentado por milionários de todo o mundo. De lá para cá, o casal se divide entre temporadas em Saint-Tropez, onde mantém uma casa e um confortável catamarã, Londres e São Paulo, outros locais de domicílio. O casamento com Ana Paula Junqueira foi um dos motivos que levaram Eliasch a investir 8 milhões de libras (cerca de R$ 26 milhões) na compra de terras na Amazônia. Outro motivo foi a perspectiva sombria de um mundo sem neve por causa dos efeitos do aquecimento global. Num texto intitulado “Por que eu decidi lutar contra as mudanças climáticas”, Eliasch lembra como, há 40 anos, durante os invernos em Estocolmo, na Suécia, gostava de ir para a escola deslizando de esqui na densa neve que cobria as ruas. “Hoje, um garoto sueco pode ser considerado um menino de sorte se tiver neve o bastante para esquiar durante uma semana no inverno”, escreveu.

Seu engajamento na luta contra o aquecimento global tem também um interesse econômico: evitar um esfriamento nos próprios negócios. “A Head vende esquis e a cada ano há menos neve nas montanhas européias”, diz a mulher, Ana Paula Junqueira. Eliasch nasceu rico, mas sua fortuna atual (avaliada em 400 milhões de libras ou R$ 1,3 bilhão) se deve ao próprio esforço. Antes de morrer, seu avô, um industrial da construção civil, determinou que o neto só teria direito à herança aos 50 anos. Eliasch fez curso de Administração na Suécia e, na década de 80, radicou-se em Londres, onde criou alguns fundos de investimentos. Em 1996, comprou a Head, então uma empresa à beira da falência, com prejuízo estimado em US$ 65 milhões. Doze anos depois, a empresa alcançou a receita de mais de US$ 600 milhões. “Ele trabalha das 8 horas à meia-noite, incluindo os fins de semana”, afirma Ana Paula.

COMPRANDO A AMAZÔNIA 0,,14780637,00

Quando comprou as terras na Amazônia, de uma madeireira que fazia manejo florestal e estava à beira da falência, Eliasch imaginava que poderia repetir a história de sucesso da Head. “Tivemos três reuniões, em todas ele falava sobre tentar salvar a empresa”, afirma o engenheiro ambiental Alberto Guerreiro, um dos executivos da madeireira. “Ele não entendia quase nada do assunto, mas nós dávamos relatórios de mais de cem páginas para ele ler e no dia seguinte ele já tinha lido tudo e tinha novas perguntas.” Em 2006, Eliasch concluiu que não seria viável manter a madeireira e demitiu cerca de 800 trabalhadores. Comunicou a decisão ao então secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana. “Eu o interpelei, disse que aquilo causaria desemprego, traria problemas”, diz Viana. “Mas ele estava decidido. Acho que tinha percebido que a fama que conseguiria com a idéia de preservação da floresta compensava mais do que seguir o plano de manejo da madeireira.” Em março de 2007, com a madeireira fechada, Eliasch foi o cicerone do príncipe Andrew, quarto na linha de sucessão do trono inglês e seu amigo de uma década, numa excursão pelo Rio Madeira, no Amazonas, em que mostrou suas áreas de preservação.

A história de Eliasch não gerou só as investigações da Abin. Na quinta-feira passada, o governo federal anunciou que fará uma revisão nas normas jurídicas para dificultar a compra de terras por estrangeiros. Hoje, 55% das propriedades registradas em nome de estrangeiros estão na Amazônia. Em 1998, uma decisão da Advocacia-Geral da União liberou empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro da necessidade de pedir autorização para adquirir imóveis. O governo Lula quer agora criar controles mais rígidos. “É preciso estabelecer regras urgentes, porque há uma disputa mundial pelas nossas terras”, diz Rolf Hackbart, presidente do Incra.

“O papel do governo deve ser monitorar, fiscalizar e dirigir a ação desses grupos que querem investir, sejam brasileiros ou não”, diz Danilo Igliori, professor da Universidade Cambridge, na Inglaterra. “Mas o governo não tem dinheiro para investir na área e faz sentido que o mundo pague para preservar a floresta.” Eliasch parece não ser o exemplo mais adequado a seguir, porque seu projeto, segundo os especialistas, carece de sustentação técnica. Mas satanizar estrangeiros que querem investir na Amazônia também não é a melhor forma de manter a floresta em pé.

FONTE:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI4941-15223,00-ELE+PODE+COMPRAR+A+AMAZONIA.html
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Mensagem por Canedo Qui Mar 31, 2011 8:58 pm

FAÇA UM PEQUENO TEXTO COMPARANDO OS TEXTOS ACIMA E DÊ A SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO.
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Mensagem por Canedo Qua Abr 06, 2011 2:20 am

05/04/2011 - 14h13
Itamaraty chama pedidos da OEA por Belo Monte de "injustificáveis"

O Ministério das Relações Exteriores classificou de "precipitadas e injustificáveis" as solicitações da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no rio Xingu (PA).

Na sexta-feira passada, a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) da organização aprovou medidas cautelares em favor das comunidades indígenas que habitam o rio.

A CIDH solicitou que o país "suspenda imediatamente o processo de licenciamento" do projeto de Belo Monte, e que "impeça a realização de qualquer obra material de execução" até sejam realizados processos de consulta às comunidades sobre o impacto das obras; o acesso dessas comunidades ao estudo de impacto ambiental, além da adoção de medidas para "proteger a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas em isolamento voluntário" no Xingu.

A OEA também solicitou ao Brasil que, previamente às consultas, as comunidades indígenas tenham acesso ao Estudo de Impacto Social e Ambiental do projeto, "em um formato acessível, incluindo a tradução aos idiomas indígenas respectivos". Também fazem a ressalva que a consulta aos povos indígenas deve ser de "boa fé" e "culturamente adequada".

Em nota oficial, o Itamaraty afirma que o governo tomou conhecimento "com perplexidade" das medidas solicitadas pela Comissão da OEA.

"O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos", diz o Ministério, acrescentando que "o governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/898485-itamaraty-chama-pedidos-da-oea-por-belo-monte-de-injustificaveis.shtml
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Mensagem por Canedo Qua Abr 06, 2011 2:23 am

Canedo escreveu:05/04/2011 - 14h13
Itamaraty chama pedidos da OEA por Belo Monte de "injustificáveis"

O Ministério das Relações Exteriores classificou de "precipitadas e injustificáveis" as solicitações da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no rio Xingu (PA).

Na sexta-feira passada, a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) da organização aprovou medidas cautelares em favor das comunidades indígenas que habitam o rio.

A CIDH solicitou que o país "suspenda imediatamente o processo de licenciamento" do projeto de Belo Monte, e que "impeça a realização de qualquer obra material de execução" até sejam realizados processos de consulta às comunidades sobre o impacto das obras; o acesso dessas comunidades ao estudo de impacto ambiental, além da adoção de medidas para "proteger a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas em isolamento voluntário" no Xingu.

A OEA também solicitou ao Brasil que, previamente às consultas, as comunidades indígenas tenham acesso ao Estudo de Impacto Social e Ambiental do projeto, "em um formato acessível, incluindo a tradução aos idiomas indígenas respectivos". Também fazem a ressalva que a consulta aos povos indígenas deve ser de "boa fé" e "culturamente adequada".

Em nota oficial, o Itamaraty afirma que o governo tomou conhecimento "com perplexidade" das medidas solicitadas pela Comissão da OEA.

"O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos", diz o Ministério, acrescentando que "o governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/898485-itamaraty-chama-pedidos-da-oea-por-belo-monte-de-injustificaveis.shtml

Essa pode virar para os países mais ricos, uma desculpa (louca, mas pode virar) para invadir o Brasil e defender estes Índios.

Faça a relação com a Líbia.

Não invadiram a Líbia para proteger o povo do governo de Kadaff que atacava a população? Pois é. Eles podem alegar que o Brasil está fazendo algo semelhante com estes Índios e invadirem a Amazônia com esta desculpa e tirá-la do Brasil.

VOCÊS CONCORDAM COM ESSA POSSIBILIDADE? OU ACHAM QUE SERIA EXTREMO, ATÉ MESMO PARA OS EUA?

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Mensagem por anafreitas300304 Qua Abr 06, 2011 4:44 pm

Sobre: "Ele pode comprar a Amazônia"
Acho que o empresário tendo interesse única e exclusivamente em beneficiar o meio ambiente teria toda razão em querer cuidar dele mas eu o aconselharia a começar pelo que mais prejudica o ambiente como o fato de certos países não assinarem o protocolo de Kyoto, mesmo sendo os maiores poluidores. Ou a pesca predatória no Mar de Bering, que, em 50%, é responsabilidade dos EUA e da Rússia! Aqui vai uma sugestão: privatizar todas as riquezas naturais dos principais poluidores do meio ambiente. Pois esses sim são imcapazes de proteger qualquer coisa que não lhes renda altos lucros!

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Mensagem por ErikElder300131 Ter Abr 12, 2011 1:19 am

anafreitas300304 escreveu:Sobre: "Ele pode comprar a Amazônia"
Acho que o empresário tendo interesse única e exclusivamente em beneficiar o meio ambiente teria toda razão em querer cuidar dele mas eu o aconselharia a começar pelo que mais prejudica o ambiente como o fato de certos países não assinarem o protocolo de Kyoto, mesmo sendo os maiores poluidores. Ou a pesca predatória no Mar de Bering, que, em 50%, é responsabilidade dos EUA e da Rússia! Aqui vai uma sugestão: privatizar todas as riquezas naturais dos principais poluidores do meio ambiente. Pois esses sim são imcapazes de proteger qualquer coisa que não lhes renda altos lucros!

Acho impossivel esse empresário ter interesse em beneficiar o meio ambiente, se os próprios brasileiros nao cuidam da Amazonia, voce acha que algum "gringo" vai querer cuidar, ele vai explorar essa regiao comprada por ele. No final gostei da sua sugestao

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Mensagem por Antonio2 Seg Mar 12, 2012 2:44 am

A coisa tá feia. Tem uma lei no Congresso que, se aprovada, diminuirá os limites da Amazônia: ao invés de cada dono de terras ser obrigado a preservar 80% do total, terá que preservar apenas 50%. Mais, para recuperar áreas que já foram desmatadas, poderão plantar espécies exóticas. Isso significa que dá pra plantar desde de Dendê para produzir biodiesel até cana-de-açucar, o que só vai disfarçar o desmatamento.

Pois é. É por isso que esta iniciativa que, aparentemente, é uma boa idéia, na real causa problemas. A questão é que não basta comprar terras. É preciso uma política séria para preservar a região. É preciso tornar a floresta rentável para que famílias possam tirar seu sustento dela. Da maneira como está sendo feito, cria-se uma área impenetrável cercada de gente passando fome em volta. Estudos mostram que, quando uma área é desmatada, o índice de violência aumenta vertiginosamente. Isso porque uma floresta preservada e bem utilizada economicamente, permite criar riqueza e sustentar pessoas. (Leia mais aqui)

O fato é que as iniciativas deveriam ser no sentido de preservar. Mas não preservação de museu e sim através de negócios sustentáveis. A Floresta Amazônica tem um potencial enorme de geração de riqueza – muito maior do que se for cortada e vendida como madeira. Isso incluindo o extrativismo sustentável, os remédios que ainda serão descobertos e muito mais. Esperemos que a lei não seja aprovada, mas ela já até passou pela Comissão de Agricultura. Leiam mais sobre isso neste link do Greenpeace (que também forneceu a imagem para este post). Aproveitem e confiram a iniciativa Desmatamento Zero clicando aqui.

:::

Por outro lado, o tal do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, do Governo Federal, também não tem andando bem das pernas. Segundo o mesmo Greenpeace (matéria da Agência Envolverde) o fato do desmatamento ter aumentado no último semestre de 2007 se deve, em parte, ao não-cumprimento das metas determinadas pelo próprio governo. De todas as ações previstas, só 30% saíram como esperado e 34% simplesmente não foram realizadas.

Ao mesmo tempo, a ONU (hoje é dia de ligar matérias, hein?) divulgou relatório dizendo que, por DIA, o mundo inteiro perde 200 km² de florestas. Isso dá 26 mil campos de futebol a cada rotação da Terra. Se o Brasil não começar a fazer a lição de casa, todos aqueles hoaxes sobre a Amazônia Internacional vão acabar virando verdade.

E, se tiverem um tempinho, vale a pena ler essa resposta do nosso senador Cristóvam Buarque sobre uma possível internacionalização da floresta.




( BLOG NOSSO QUINTAL )

Um grande abraço mestre Very Happy Laughing

Antonio2
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